Hoje, às cinco da tarde, será enterrado no cemitério municipal de Augustinópolis, o maior líder político da região do Bico do Papagaio. Um homem que entregou sua vida para restaurar a boa imagem de sua cidade, trazendo moralidade e desenvolvimento. Seu primeiro mandato, dos cinco seguintes, começou em 1° de janeiro de 1989. Candidatou-se por aclamação popular, em um período turbulento da política local — conforme visto na imagem de matéria jornalística na manchete desse artigo. Seu nome? Antônio Cayres de Almeida, ou simplesmente Antônio do Bar.
Sua trajetória política foi marcada pela fé na palavra que saía de sua boca; o que Antônio do Bar falava, podia-se escrever. O sim, sim, não, não era o que o diferenciava dos demais. Não prometia o que não poderia cumprir e sempre cumpria o que prometia. Esse jeito sincero, mas simples e humilde, conquistou corações e almas no município. Claro, nem tudo era flores e, como diz o dito popular, toda unanimidade é burra. Antônio do Bar tinha seus críticos, mas mesmo os críticos reconheciam o quanto Antônio do Bar exercia um poder político descomunal e as críticas sempre vinham acompanhadas de um respeito, mesmo que velado.
Antônio do Bar não era apenas um político para aqueles que o acompanhavam em sua jornada como prefeito, era considerado um pai, alguém que soube cuidar dos seus. Está aí outra virtude desse homem: nunca abandonava um companheiro. Sempre fiel aos amigos e aos seus princípios.
Antônio do Bar deixa um legado que nunca será esquecido e que servirá de norte para quem quer seguir os rumos da boa política.
Após anos lutando por sua gente, o guerreiro descansou no dia de ontem. Parafraseio aqui as palavras do apóstolo Paulo: Antônio do Bar combateu o bom combate, encerrou a carreira, mas guardou sua fé.