PF cumpre mandados em gabinetes de 10 deputados do Tocantins

Parlamentares são alvos de busca e apreensão em investigação sobre desvios de recursos da pandemia; Aleto diz ter colaborado integralmente com a Justiça.
setembro 3, 2025
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Deputados Alvos da operação da Polícia Federal no Tocantins

Palmas (TO) – A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quarta-feira (3) dez mandados de busca e apreensão em gabinetes de deputados estaduais na Assembleia Legislativa do Tocantins (Aleto), no âmbito da segunda fase da Operação Fames-19.

Segundo informações confirmadas pela própria Casa, os mandados foram direcionados aos gabinetes dos parlamentares:

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Amélio Cayres
Republicanos

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Claudia Lelis
PV

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Cleiton Cardoso
Republicanos

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Ivory de Lira
PCdoB

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Jorge Frederico
Republicanos

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Léo Barbosa
Republicanos

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Nilton Franco
Republicanos

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Olyntho Neto
Republicanos

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Valdemar Júnior
Republicanos

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Vilmar de Oliveira
Solidariedade

A Aleto informou, em nota oficial, que prestou “colaboração total e irrestrita” ao Superior Tribunal de Justiça (STJ)e à Polícia Federal, disponibilizando documentos, equipamentos e informações solicitadas. A Casa destacou ainda que sua Procuradoria Geral não teve acesso aos autos do processo e, por isso, desconhece os fundamentos que motivaram a medida judicial.

Apenas busca e apreensão

Os mandados cumpridos na Assembleia são exclusivamente de busca e apreensão. Não há, até o momento, qualquer pedido de prisão contra deputados estaduais. Circulam rumores sobre possíveis afastamentos parlamentares, mas nenhuma confirmação oficial havia sido divulgada até as 10h30 desta quarta-feira.

Contexto da operação

A Operação Fames-19 investiga o suposto desvio de recursos destinados ao enfrentamento da pandemia de Covid-19 entre 2020 e 2021, incluindo verbas parlamentares aplicadas na aquisição de cestas básicas e frangos congelados. Segundo a Polícia Federal, parte dos produtos contratados não foi entregue, causando um prejuízo estimado em mais de R$ 70 milhões aos cofres públicos.

No total, 200 policiais federais cumprem 51 mandados em quatro estados: Tocantins, Distrito Federal, Maranhão e Paraíba. O Tocantins concentra a maior parte das ações e é considerado o epicentro das investigações.

O caso segue em segredo de justiça no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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